Proposta de protocolo para descontaminação de equipamentos em unidade de terapia intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v7i0.2346

Palavras-chave:

Unidades de terapia intensiva, Desinfecção, Infecção hospitalar, Segurança do paciente.

Resumo

Objetivo: Analisar a contaminação de equipamentos em uma unidade de terapia intensiva antes e após a limpeza e desinfecção e propor um protocolo para descontaminação. Métodos: Foram utilizados 14 swabs estéreis, umedecidos com soro fisiológico 0,9%, rolados em seu próprio eixo, antes e imediatamente depois da limpeza e desinfecção com álcool 70%, sobre superfícies de equipamentos de manipulação coletiva, em uma unidade de terapia intensiva, para realização de cultura laboratorial. Resultados: Na pré-desinfecção, apresentaram crescimento de staphylococcus coagulase negativo, a mesa de cabeceira, o teclado de computador e o telefone. O telefone continuou contaminado após a limpeza e desinfecção. A bancada de preparo de medicamento, o glicosímetro, a escala de enfermagem e o monitor não apresentaram contaminação antes nem após a limpeza / desinfecção. Conclusão: A contaminação de equipamentos na unidade de terapia intensiva e a desinfecção com álcool 70% foi comprovada; porém, é necessário observar, em cada unidade, a técnica de limpeza utilizada, principalmente nestes mesmos instrumentos que, frequentemente, são tocados pela equipe de saúde, propondo um protocolo para sua respectiva descontaminação.

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Biografia do Autor

Juliana Ribeiro Mendes, CEEN- Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição

SOU ENFERMEIRA GRADUADA PELA UNITRI- CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO DESDE 2009. PÓS GRADUADA EM DOCÊNCIA EM ENFERMAGEM E ATUALMENTE ESPECIALIZANDO EM ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

Marislei de Sousa Espíndula Brasileiro, CEEN- Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição

Doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (2011), Doutorado em Ciências da Religião pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2010), Mestrado em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (2004); Especialização em Planejamento Educacional (2001), Graduação/Bacharelado/Licenciatura em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal de Goiás (1992), habilitação em Enfermagem médico-cirúrgica; Docente de Metodologia Científica da Pós-graduação do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás desde 2003; Coordenadora/apoio técnico de projetos do Ministério da Educação / FNDE na Secretaria Municipal de Educação ; é pesquisadora na área de Ciências da Saúde, Saúde Coletiva e Teoria do ser humano unitário de Martha Rogers. Membro da Academia Goianiense de Letras, cadeira No.3 (Florence Nightingale). Site: www.cultura.trd.br e-mail: marislei@cultura.trd.br.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Mendes, J. R., & Brasileiro, M. de S. E. (2017). Proposta de protocolo para descontaminação de equipamentos em unidade de terapia intensiva. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro, 7. https://doi.org/10.19175/recom.v7i0.2346

Edição

Seção

Artigos Originais