Mãe encarcerada: laços e desenlaces com a criança

Autores

  • Suzana Faleiro Barroso
  • Ilka Franco Ferrari

Resumo

O texto percorre caminho que leva à concepção do que é ser mãe, sua função e a constituição subjetiva da criança, a partir de questões advindas de pesquisa desenvolvida no Centro de Referência à Gestante Encarcerada do Sistema Prisional de Minas Gerais. Essa unidade carcerária é considerada modelo para a América Latina, pois, em instalações sem grades, prisioneiras grávidas ou já com seus filhos ali permanecem até que eles tenham por volta de um ano de vida. A ideia base desse projeto institucional é a garantia do aleitamento e do contato físico da criança com a mãe, contribuindo para fortalecer o vínculo psicoafetivo, até que a determinação judicial para separação entre a mãe e criança aconteça. A psicanálise orienta o percursoe, na conclusão, são estabelecidas algumas condições para se pensar essa separação, diferentes do tempo cronológico que tem sido preocupação da política governamental brasileira.

Palavras-chave: maternidade; crime; infância; laço social; teoria psicanalítica

Agências de financiamento da Pesquisa, CNPq, Fapemig e PUC Minas.

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Publicado

2016-09-06

Como Citar

Faleiro Barroso, S., & Franco Ferrari, I. (2016). Mãe encarcerada: laços e desenlaces com a criança. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 11(1), 238–248. Recuperado de http://www.seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/1545

Edição

Seção

Artigos