Fronteiras permeáveis e suas implicações no cuidado em Saúde Mental: a experiência de um serviço aberto e territorial

Autores

  • Daniela Tonizza de Almeida
  • Amanda Elias Arruda

Palavras-chave:

Saúde Mental. Serviço de Saúde Mental. Território.

Resumo

A partir de narrativas de cenas cotidianas e fragmentos de casos clínicos, discutimos as implicações da permeabilidade entre um Centro de Atenção Psicossocial III (Caps) e o território para a estruturação do cuidado, salientando aspectos que favorecem ou dificultam seu funcionamento como um serviço aberto. Verificamos que, apesar de algumas contradições, ocorre uma ruptura com a noção de fechamento no que concerne à espacialidade, à organização do trabalho e à produção das relações de cuidado. Nesse contexto, a interlocução com territórios marcados por precariedades materiais e violências estruturais interrogam a instituição, seus supostos saberes sobre a loucura e suas formas de tratamento e convidam os trabalhadores a sair de seus muros, buscando construir com os usuários saídas sempre singulares para o que os aflige em seus enlaçamentos com o mundo.

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Publicado

2019-06-01

Como Citar

Tonizza de Almeida, D., & Elias Arruda, A. (2019). Fronteiras permeáveis e suas implicações no cuidado em Saúde Mental: a experiência de um serviço aberto e territorial. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 14(2), 1–12. Recuperado de http://www.seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/e3240

Edição

Seção

Artigos