Revista Territorium Terram
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<p><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial, sans-serif; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Publicação quadrimestral, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGeog) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), a <em>Territorium Terram</em> destina-se a divulgar artigos científicos, de natureza teórica ou empírica, ligados à Geografia. Privilegiando a dimensão e a dinâmica da realidade espacial, a revista visa socializar e preservar conhecimentos, bem como, estimular a sua produção, encontrando-se aberta à contribuição de pesquisadores, professores do ensino superior, alunos de pós-graduação de outras instituições nacionais e internacionais.</span></p>pt-BRRevista Territorium Terram2317-5419<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;">1. Os autores concedem à Revista Eletrônica de Geografia TERRITRIUM TERRAM (RTT), o direito da primeira publicação, como trabalho simultaneamente licenciado sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENCE, que permite o compartilhamento do trabalho com o reconhecimento de autoria do trabalho e publicação inicial na revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;"> 2. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separados para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista (capítulo de livro, repositório institucional) com reconhecimento de autoria e publicação inicial desta revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;"> 3. Os autores são responsáveis pelo conteúdo que consta no manuscrito publicado na revista.</span></p>ANÁLISE GEOGRÁFICA SOBRE A CULTURA FORROZEIRA NA CIDADE DE SÃO JOÃO DEL-REI, MINAS GERAIS
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5686
<p>Constitutivo da construção da identidade nacional, o Forró tornou-se Patrimônio Cultural do Brasil em 2021. Sua capilaridade no território nacional se reelabora em práticas e vivências coletivas que podem se inscrever de modo heterogêneo do ponto de vista espacial. Tais (re)elaborações e vivências nas cidades do interior sudestino não são totalmente compreendidas. A partir desta perspectiva, o presente artigo busca compreender como o forró se (re)elabora em espaços da cultura forrozeira na Cidade de São João del-Rei/MG, uma cidade sudestina. Para alcançar o objetivo desta pesquisa, foram realizadas 23 entrevistas semiestruturadas aplicadas em quatro espaços em que o forró é praticado na cidade. Os dados foram analisados a partir da metodologia de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). As principais contribuições do artigo são a possibilidade de leitura das relações entre espacialidade e cultura forrozeira sugeridos pelas categorias espaciais e discursivas identificadas na pesquisa.</p>Gabriela Souza dos SantosAdelaine Ellis Carbonar dos SantosPatrícia Martinelli
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2025-06-152025-06-15815254277ENTRE SERINGAIS NATIVOS E MERCADOS SUSTENTÁVEIS:
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5800
<p>Desde o início do século XXI, assiste-se à crescente valorização de bens extrativistas vinculados a práticas sustentáveis, fomentada pela ampliação da demanda por produtos naturais comprometidos com a responsabilidade socioambiental, tendência que se acentua em nichos específicos de mercado. Nesse contexto, se sobressaem condutas de firmas transnacionais que instrumentalizam a agenda ambiental como diferencial competitivo. São empresas que adotam certificações, incorporam práticas sociais e ambientais alinhadas aos princípios ecológicos e investem em ações de impacto simbólico, contribuindo com discursos de sustentabilidade amplamente aceitos, mas que permanecem ancoradas na racionalidade capitalista. Este artigo analisa a rede produtiva da borracha natural extraída dos seringais nativos situados ao longo do rio Macauã (Sena Madureira, Acre), enfocando as dinâmicas territoriais decorrentes de sua integração aos circuitos comerciais globais de forte apelo ético-ecológico. A investigação voltou-se ao exame das contradições inerentes à progressão capitalista em seu movimento desigual, ressaltando suas reestruturações mais recentes. Para tanto, adotou-se uma abordagem qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica, levantamento documental, cartografia temática, observação direta, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário. Desse modo, a análise foi sistematizada em três eixos principais: (I) organização socioeconômica dos seringueiros; (II) rede produtiva e escoamento da borracha; (III) impactos locais da sua inserção no comércio global. Os resultados evidenciaram arranjos produtivos em consolidação, moldados por exigências internacionais e subordinação territorial. Destaca-se a atuação de uma transnacional que, ao assegurar a compra da maior parte do látex a preços superiores aos usuais, impõe uma relação quase-monopsônica, enquanto os seringueiros mobilizam saberes tradicionais que revelam territorialidades tensionadas, sobretudo pela persistência de modos de vida não hegemônicos.</p>Willian Carboni VianaManuel de Jesus Masulo da Cruz
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2025-08-072025-08-07815278314A FERROVIA COMO AGENTE DO ORDENAMENTO TERRITORIAL URBANO E REGIONAL DE JUIZ DE FORA/MG (1875-1929)
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5750
<p>No Brasil do final do século XIX e início do século XX a ferrovia era vista como sinônimo de progresso, imprescindível ao desenvolvimento econômico e, portanto, elemento muito aguardado pelos municípios e por suas populações, ávidos pela chegada dos trens e estações. Em Juiz de Fora, nos fins do XIX, a chegada da estrada de ferro viabilizou o aumento das exportações de café, o desenvolvimento de uma economia urbana, lastreada por um importante parque industrial têxtil, além de constituir a base do transporte de cargas e passageiros, acabando por consolidar e ampliar a posição de centralidade econômica desse município, tornando-o polo, como ainda hoje, para toda a Zona da Mata mineira e partes do Sul de Minas Gerais e do vizinho estado do Rio de Janeiro. As ferrovias funcionaram assim como importantes agentes de organização do território urbano – criando novas formas, demandas e infraestrutura – e do território regional – circulando pessoas, mercadorias e ideias, interligando lugares e viabilizando a expansão do próprio processo de ocupação. Essa é a temática tratada no presente artigo, tendo a Ferrovia D. Pedro II como objeto de pesquisa, o período 1875 a 1929 como recorte temporal, e a cidade de Juiz de Fora e sua região de influência como recorte territorial.</p>Pedro José de Oliveira MachadoWagner Barbosa BatellaLuciano Alves Soares CaramezMatheus de Sousa Jacinto
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2025-08-082025-08-08815315333O TERROIR VITIVINÍCOLA
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5771
<p>O presente estudo teve como objetivo central analisar a evolução do conceito de terroir na vitivinicultura, considerando as dimensões geográficas do quadro físico e cultural, e as formas de integração desse conceito com a Geografia, tanto em uma abordagem histórica quanto contemporânea, buscando um dialógo com a literatura atual.</p>Fernando Corrêa MacielAntônio Pereira Magalhães JúniorAntônio Rezende Morais Estevam
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2025-08-092025-08-09815334348