Revista Territorium Terram
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram
<p><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; font-family: Arial, sans-serif; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Publicação quadrimestral, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGeog) da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), a <em>Territorium Terram</em> destina-se a divulgar artigos científicos, de natureza teórica ou empírica, ligados à Geografia. Privilegiando a dimensão e a dinâmica da realidade espacial, a revista visa socializar e preservar conhecimentos, bem como, estimular a sua produção, encontrando-se aberta à contribuição de pesquisadores, professores do ensino superior, alunos de pós-graduação de outras instituições nacionais e internacionais.</span></p>pt-BRRevista Territorium Terram2317-5419<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;">1. Os autores concedem à Revista Eletrônica de Geografia TERRITRIUM TERRAM (RTT), o direito da primeira publicação, como trabalho simultaneamente licenciado sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENCE, que permite o compartilhamento do trabalho com o reconhecimento de autoria do trabalho e publicação inicial na revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;"> 2. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separados para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado nesta revista (capítulo de livro, repositório institucional) com reconhecimento de autoria e publicação inicial desta revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: normal;"><span style="text-transform: none; font-weight: normal;"> 3. Os autores são responsáveis pelo conteúdo que consta no manuscrito publicado na revista.</span></p>AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E DE SAÚDE EM SÃO JOÃO DEL-REI/MG
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5904
<p>A crescente degradação dos ecossistemas, impulsionada pela escassez de recursos e pela poluição, reforça a necessidade de repensar a gestão de resíduos. Desde 1954, o Brasil proíbe o descarte inadequado, fortalecido pela Política Nacional de Meio Ambiente (1981) e pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010). Neste contexto, o presente artigo avalia a gestão dos resíduos sólidos urbanos e de saúde em São João del-Rei, desde a coleta até a destinação final. A metodologia envolveu revisão integrativa de literatura, pesquisa de campo, visitas técnicas e aplicação de formulários, com abordagem qualitativa e quantitativa. Foram visitados o aterro “controlado” municipal, a Santa Casa da Misericórdia, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital das Mercês, além de entidades como CIGEDAS, CISVER e a Associação de Catadores (ASCAS). Observou-se que, apesar da existência de legislações e estudos sobre resíduos sólidos, a implementação prática é deficiente. O município participa de consórcios intermunicipais para questões ambientais, mas não os utiliza para destinação adequada dos resíduos. A comunidade expressou insatisfação com a atual gestão, que ainda depende de um aterro “controlado”, tecnicamente caracterizado como lixão. Na área da saúde, a gestão dos resíduos atende parcialmente às exigências legais, com necessidade de melhorias. O estudo reforça que o cumprimento da legislação, a modernização dos processos nas instituições de saúde e a ampliação da coleta seletiva são fundamentais para minimizar os impactos socioambientais. Além disso, destaca-se a urgência de políticas públicas efetivas, de investimentos em infraestrutura e da participação ativa da sociedade civil para consolidar avanços sustentáveis na gestão de resíduos sólidos no município de São João del- Rei.</p>Juliana dos Santos CarvalhoSérgio Gualberto MartinsSálvio de Macedo SilvaMateus de Carvalho MartinsSandro Pereira SilvaSuzana Helena Ceranto Ribeiro
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2025-10-082025-10-08816486502QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS SOBRE MIGRAÇÃO
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5781
<p>O objetivo deste artigo é discutir a contribuição da geografia para os estudos migratórios, analisando algumas concepções teóricas que podem sustentar o debate sobre a migração sob o viés geográfico. Objetiva-se ainda a análise sobre os conceitos de território-rede, interações espaciais e mobilidade espacial pensando no contexto do século XXI e da expansão da globalização dos territórios. Esta expansão transformam e modificam os fixos e fluxos e os organizam em redes, além de se tornaram mais velozes, intensos e com novas rotas, consequentemente, há uma alteração em todas as escalas, diversificando e fortalecendo os fluxos migratórios e transformando os espaços em territórios-redes, e do cotidiano destes lugares que participam dos fluxos migratórios. Os fluxos e redes migratórios sempre estiveram presentes na transformação do espaço geográfico e dos territórios durante a história, sendo fundamentais para a construção da identidade territorial e social de determinado território, neste sentido, a partir do século XIX, com o desenvolvimento da globalização no espaço e nos territórios, e os processos de disseminação de informações, além da lógica da compressão do tempo e do espaço, criou-se a necessidade da criação de estudos voltados aos processos migratórios, surgindo quatro correntes distintas de estudos (teoria clássica; teoria neoclássica, teoria das redes sociais e teoria do sistema-mundo). Com a expansão e difusão da globalização e do meio-técnico-científico-informacional nos territórios, as redes migratórias se fortalecem, em um contexto de flexibilização das fronteiras políticas e de uma articulação dos fluxos populacionais em redes. Neste sentido, dos avanços tecnológicos, de transportes e de informações e da maleabilidade dos territórios-redes, que os fluxos migratórios se desenvolvem e intensificam se organizando através de fixos e fluxos que constituem redes no espaço geográficos, utilizando-se das interações espaciais e das mobilidades espaciais, modificando constantemente os fluxos de mercadorias, informações, capital, informações e de indivíduos.</p>Henrique Vasconcelo SantiagoFlamarion Dutra Alves
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2025-12-092025-12-09816503522AS UNIDADES DE PAISAGENS DA CIDADE DE TERESINA, PIAUÍ
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5971
<p>Esta pesquisa busca responder quais são as paisagens da cidade de Teresina, tendo em vista que a paisagem é definida como uma das categorias espaciais importantes associadas ao processo de planejamento e de gestão ambiental. Mediante emprego do enfoque geossistêmico da Geoecologia das Paisagens e a partir do trabalho de inventário, geoprocessamento e assimilação de dados geoambientais, foi possível identificar 8 (oito) unidades de paisagens na área de estudo e na escala trabalhada, a citá-las: colinas amplas e urbanizadas com vegetação secundária suprimida (50,9%), complexos de morrotes e vales com vegetação secundária resistente (16,2%), planícies urbanas interfluviais com vegetação secundária suprimida (8,0%), planície fluvial do Parnaíba (6,6%), planície fluvial do Poti (5,3%), terras baixas de planícies fluviolacustres do Parnaíba (3,8%), terras baixas de planícies fluviolacustres do Poti (1,6%) e vales urbanos com mata de galeria (7,6%). Os resultados apresentam o mapa de unidades geoecológicas e oferecem uma síntese de cada uma das unidades paisagísticas que refletem o contexto ambiental atual da área de estudo. As conclusões reforçam a importância da paisagem como categoria espacial fundamental no processo de educação e de planejamento ambiental e discutem as unidades de paisagens identificadas como uma nova perspectiva acerca do ambiente local de Teresina.</p>Gabriel Cunha Linhares FagundesYana Thais de Sousa SantosCláudia Maria Sabóia de AquinoMaria Rita Vidal
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2025-12-102025-12-10816523543O USO DE APLICAÇÕES DE IA NA PROPOSIÇÃO DE ROTEIROS TURÍSTICOS VOLTADOS A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CÁCERES, MATO GROSSO, BRASIL
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5967
<p>A pesquisa explora a aplicabilidade de tecnologias de inteligência artificial (IA) na formulação de roteiros turísticos voltados para a Educação Ambiental em Cáceres, Mato Grosso, Brasil. Justifica-se pela relevância ambiental do município, que abrange o bioma Pantanal, além de áreas do Cerrado e da Amazônia, destacando-se pela biodiversidade e pela urgência de ações socioambientais. O estudo adota uma abordagem qualitativa, com caráter exploratório e descritivo, utilizando revisão bibliográfica e análise de dados secundários. Para a construção dos roteiros, foram aplicados prompts em cinco sistemas de IA: OpenAI ChatGPT, Microsoft Copilot, DeepSeek, Meta AI e Google Gemini. Os resultados evidenciam limitações de todas as IAs testadas, sendo o Microsoft Copilot o mais alinhado à realidade local, apesar de apresentar falhas em informações complementares como hospedagem e transporte. Conclui-se que, embora úteis, as IAs carecem de exatidão na organização de roteiros turísticos. Contudo, o potencial dessas ferramentas é crescente, especialmente com o desenvolvimento contínuo de tecnologias mais especializadas. Ressalta-se a importância do elemento humano na construção de um turismo responsável e sustentável, promovendo os princípios da Educação Ambiental.</p>Bruno de Souza LimaSandra Mara Alves da Silva NevesRenato Fonseca de Arruda
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2025-12-102025-12-10816544561SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DAS ZONAS ÚMIDAS DO BAIXO CURSO DO RIO CATUMBELA/ANGOLA, SUA RELEVÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5974
<p>O estudo sobre os serviços ecossistêmicos das zonas úmidas do baixo curso do Rio Catumbela destaca a importância desses ecossistemas na regulação hídrica, na manutenção da biodiversidade e no suporte ao desenvolvimento sustentável. O objetivo foi caracterizar e quantificar os serviços ecossistêmicos fornecidos por essas zonas, como regulação de fluxo, retenção de sedimentos e suporte à biodiversidade. A metodologia envolveu a análise de dados geoespaciais, levantamento de campo, análises laboratoriais de qualidade da água e entrevistas com comunidades locais para compreender o uso dos serviços ecossistêmicos. Os resultados mostraram que as zonas úmidas são estratégicas para a proteção contra inundações e a manutenção da qualidade da água, mas enfrentam ameaças devido à expansão agrícola, à urbanização desordenada e ao descarte inadequado de resíduos. E conclui-se que a conservação das zonas úmidas é essencial para garantir a estabilidade dos ecossistemas e o bem-estar das comunidades locais, especialmente diante das mudanças climáticas e do aumento de eventos extremos. Recomenda-se a implantação de infraestrutura verde, o estímulo à recuperação da vegetação nativa, o controle de ocupações irregulares e a promoção de políticas públicas que incentivem o pagamento por serviços ambientais e a transferência do direito de construção para áreas seguras.</p>Khokhy Sefo Maria BarrosJosé Aurélio ManhiçaAntónio Paulo MateusEdson Vicente da Silva
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2025-12-202025-12-20816562578ADAPTAÇÃO DAS ESCOLAS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: A IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO PRÓPRIO TERRITÓRIO
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5984
<p>As emergências climáticas estão provocando mudanças estratégicas e planejamentos em diversos setores da sociedade. Contudo, a educação comumente tem sido subestimada pela gestão pública em sua potencialidade no enfrentamento a estas ameaças. O presente estudo analisou um conjunto diverso de informações, desde dados públicos oficiais a aplicação de entrevistas semiestruturadas e de questionários “on-line”, com foco na inter-relação setorial envolvendo a educação e natureza em planejamentos para adaptação e mitigação aos efeitos das mudanças climáticas. Os resultados mostraram que mesmo previsto alto impacto das mudanças climáticas em 92% da população e avanço nos debates locais, a administração pública do Recife precisa sair da gestão convencional pouco efetiva e olhar para as potencialidades locais que têm maior eficácia e menor custo. A educação, mesmo não contemplada nos instrumentos legais, com diretrizes que adaptem o setor às ameaças climáticas é comprovadamente importante no enfrentamento a estas ameaças. No mesmo sentido, existe um potencial de iniciativas da sociedade civil organizada no Recife, com experiência técnica e motivadora envolvendo meio ambiente, educação e cultura, que também é fundamental e merece atenção pela gestão pública local.</p>Mauro Sergio Pinheiro Lima Lima Maurício Panella
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2025-12-202025-12-20816579597INTEGRAÇÃO DE SABERES E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA A CONSERVAÇÃO MARINHA EM AQUIRAZ (CE)
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5985
<p>As comunidades costeiras e as populações de tartarugas marinhas compartilham os produtivos ambientes costeiros de Aquiraz, no nordeste do Brasil, onde a pesca artesanal e as atividades turísticas coexistem com áreas-chave de nidificação e alimentação. Essa sobreposição espacial gera tanto pressões sobre os ecossistemas marinhos quanto oportunidades para a conservação de base comunitária. Pescadores artesanais e atores locais, cujos meios de subsistência dependem dos recursos costeiros, detêm um valioso Conhecimento Ecológico Tradicional (CET), essencial para orientar práticas de conservação e estratégias de manejo. Este estudo analisa um conjunto de ações desenvolvidas por uma associação comunitária em Aquiraz, com foco na conservação de tartarugas marinhas por meio de abordagens participativas e territorializadas. As atividades incluíram a soltura assistida de filhotes, visitas escolares, rodas de conversa realizadas no abrigo dos pescadores e programas de capacitação para condutores de veículos turísticos. Essas ações foram estruturadas dentro dos marcos da Educação Ambiental visando sensibilizar e promover o engajamento de pescadores, estudantes, trabalhadores do turismo e visitantes em prol da conservação das espécies marinhas e dos ecossistemas costeiros. Os resultados indicam que tais iniciativas fomentaram mudanças significativas na percepção e no comportamento dos participantes. O reconhecimento e a integração dos saberes tradicionais de pescadores, estudantes e motoristas de buggy fortaleceram o monitoramento comunitário das áreas de nidificação e reforçaram a responsabilidade compartilhada pela conservação. Os achados destacam que a articulação entre saberes locais, educação ambiental e práticas sustentáveis potencializa os esforços de conservação marinha, contribuindo para desfechos socioambientais positivos nas comunidades costeiras de Aquiraz.</p>Ubirajara Moreira Paz JúniorCarlos Antônio Mariano Pereira Francisca Alana da Costa PereiraMalu Quevedo VilanovaMariano Silva Santos
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2025-12-202025-12-20816598613EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5986
<p>A intensificação das emissões de gases de efeito estufa (GEE), resultantes de atividades antrópicas como o desmatamento e a agropecuária, tem agravado os efeitos da emergência climática em ecossistemas sensíveis, como o Pantanal sul-mato-grossense. Esta pesquisa analisa a vulnerabilidade socioespacial associada ao avanço das emissões de GEE em municípios e sub-regiões localizados na porção sudeste do bioma, com destaque para Miranda, Aquidauana e Abobral. A partir de dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG, 2023) e de revisão bibliográfica especializada, foram identificados os principais vetores de emissão e os impactos ambientais e sociais decorrentes, como a degradação de áreas úmidas, os incêndios florestais e o aumento da exposição de populações tradicionais a riscos climáticos. O estudo propõe estratégias de mitigação alinhadas à realidade regional, incluindo a recuperação de áreas degradadas, a adoção de práticas agropecuárias de baixa emissão, o controle do desmatamento e o fortalecimento da educação socioambiental como instrumento de transformação territorial. A construção de políticas públicas intersetoriais e territorializadas é apontada como caminho necessário para reduzir a vulnerabilidade do Pantanal frente à crise climática e promover um modelo de desenvolvimento ambientalmente justo e resiliente.</p>Milena da Silva AyalaVicentina Socorro da Anunciação
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2025-12-202025-12-20816614631IMPACTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO BACANGA
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5987
<p>O crescimento econômico sem planejamento provoca o adensamento populacional em áreas urbanas, gerando crescentes pressões sobre o ambiente, entre elas o aumento nas demandas hídricas, expansão urbana e degradação das bacias hidrográficas adjacentes. Na bacia do Bacanga, inserida no eixo Itaqui-Bacanga, as diferentes atividades econômicas e antropogênicas tencionaram os ecossistemas terrestres e aquáticos, além de provocarem mudanças e transformações socioambientais que conflitam com os fundamentos básicos da sustentabilidade de uma região urbana. Esta expansão territorial ocorreu de forma não planejada, afetando sobremaneira, vastas áreas naturais, com a supressão de matas e florestas, poluição de cursos d’água e erosão de solos, que comprometeram a drenagem e a cobertura vegetal da região. O presente trabalho pretende avaliar o impacto do desenvolvimento urbano na bacia do Bacanga, a partir da elaboração de um diagnóstico socioambiental que incorpore o uso de geotecnologias e o resgate de dados secundários recentes, buscando facilitar a compreensão de um conjunto de indicadores de diferentes áreas temáticas. Isso possibilita a avaliação sistêmica da dinâmica dos componentes socioambientais da bacia, de maneira conectada e preditiva, como forma de disciplinar a ocupação do espaço no território, estabelecendo restrições e alternativas de exploração de acordo com suas fragilidades e capacidade suporte</p>Antonio Castro Leal de CastroAlef Fontinele TeixeiraMarcelo Henrique Lopes SilvaLuana do Nascimento Dias
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2025-12-202025-12-20816632655DINÂMICA DAS MODIFICAÇÕES NA COBERTURA E USO DA TERRA EM PETROLINA/PE (1985-2023)
http://www.seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5988
<p>Mudanças no uso e cobertura da terra tem levado a um iminente processo de degradação ambiental. A avaliação temporal e o monitoramento destes processos é significativo para o entendimento das dinâmicas socioambientais, sendo o objetivo deste trabalho discutir o processo no município de Petrolina, estado de Pernambuco. Assim, utilizamos as séries multitemporais da coleção 9, publicadas pelo projeto MapBiomas, do ano de 1985 a 2023, sendo individualizadas cinco classes de cobertura da terra: cobertura vegetal, agropecuária, área urbanizada, área não vegetada e corpos d'água. Os resultados apontaram para o avanço da agropecuária sobre áreas de Caatinga, com perda de 36,29% desta frente ao acréscimo de 142,82% de terras que passam a ser de uso agropecuário. Há o ganho significativo de áreas urbanizadas e não vegetadas no espaço temporal amostrado, sobretudo de 1985- 2000 e de 2015-2023, quando a população chega a 386 mil habitantes. Há também correlação espacial entre a presença de perímetros irrigados, áreas de redução da cobertura vegetal e degradação do solo. Sem projetos efetivos de planejamento ambiental, tende-se a redução ainda maior da cobertura vegetal, avanço da degradação dos solos via manejo inadequado e agropecuária predatória, confluindo em perdas econômicas e de terras agricultáveis.</p>Éverton Vinícius ValezioLuiz Henrique de Barros LyraCláudio Smalley Soares Pereira
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2025-12-202025-12-20816656672