Sobre a enunciação de mulheres não brancas na ciência: uma análise da produção intelectual de Glória Anzaldúa e bell hooks

Autores

  • Tayane Rogeria Lino Centro Universitário Una e Universidade Federal de Minas Gerais e Centro Universitário UNA
  • Andréa Moreira Lima Centro Universitário Una
  • Thais Francielle Alves Centro Universitário Una e Universidade Federal de São João Del Rey

Palavras-chave:

Mulheres, Ciência, Subalternidade, Feminismo, Experiência.

Resumo

O presente trabalho busca investigar a fala/silêncio de mulheres de cor na produção científica, e estabelecer uma discussão em torno do lócus enunciativo do sujeito subalterno na vida social contemporânea, no campo científico. Foram analisados os textos “Intelectuais Negras” de bell hooks e “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do Terceiro Mundo” de Gloria Anzaldúa. Também foram tomadas as contribuições de Gayatri Spivak (2010) no texto “Pode o subalterno falar”. As análises apontaram que as teóricas estudadas buscam novas estratégias epistemológicas e estabelecem um diálogo crítico com distintas correntes do pensamento. As mulheres, até agora produzidas como objetos do saber, reclamam a produção de um saber local, sobre si mesmas. Assim, transitam entre o silêncio e a fala, entre a ausência de uma produção audível e a denúncia de uma história invisível numa ciência imperialista.

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Biografia do Autor

Tayane Rogeria Lino, Centro Universitário Una e Universidade Federal de Minas Gerais e Centro Universitário UNA

Mini-currículo: Atualmente, é professora no Centro Universitário UNA e  Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2019). Possui Graduação e Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011). É pesquisadora associada ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão Conexões de Saberes/FAFICH/UFMG. Compõe o colegiado gestor da regional Minas Gerais da Associação Brasileira de Psicologia Social (2018). Foi vice-coordenadora do Instituto Mineiro de Saúde mental e Social - Instituto ALBAM. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e Política. Tem experiência na área de Direitos Humanos, educação, metodologias inovadoras, questões de gênero, saúde coletiva, saúde LGBT, saúde da população negra, saúde da mulher, raça e sexualidade.  


Andréa Moreira Lima, Centro Universitário Una

sicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, com estágio de doutoramento no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra/Portugal. Professora do Centro Universitário UNA. Vice-Presidenta da Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso – Regional Minas Gerais). Autora do livro “Política Sexual: os direitos humanos LGBT entre o universal e o particular”, lançado em 2017 pela Relicário Edições.

Thais Francielle Alves, Centro Universitário Una e Universidade Federal de São João Del Rey

Psicóloga, Especialista em Saúde Mental (PUC-MG), professora no Centro Universitário Una de Bom Despacho e Faculdade Una de Nova Serrana. Atualmente desenvolve o mestrado na Universidade Federal de São João Del Rey. É representante do CRP – MG no Conselho Municipal de Direitos da Mulher de Divinópolis.

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Publicado

2020-09-29

Como Citar

Lino, T. R., Lima, A. M., & Alves, T. F. (2020). Sobre a enunciação de mulheres não brancas na ciência: uma análise da produção intelectual de Glória Anzaldúa e bell hooks. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 15(3), 1–14. Recuperado de http://www.seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/e3531

Edição

Seção

Número temático: Pesquisar COM: feminino e feminismos na ciência