A FERROVIA COMO AGENTE DO ORDENAMENTO TERRITORIAL URBANO E REGIONAL DE JUIZ DE FORA/MG (1875-1929)
Resumo
No Brasil do final do século XIX e início do século XX a ferrovia era vista como sinônimo de progresso, imprescindível ao desenvolvimento econômico e, portanto, elemento muito aguardado pelos municípios e por suas populações, ávidos pela chegada dos trens e estações. Em Juiz de Fora, nos fins do XIX, a chegada da estrada de ferro viabilizou o aumento das exportações de café, o desenvolvimento de uma economia urbana, lastreada por um importante parque industrial têxtil, além de constituir a base do transporte de cargas e passageiros, acabando por consolidar e ampliar a posição de centralidade econômica desse município, tornando-o polo, como ainda hoje, para toda a Zona da Mata mineira e partes do Sul de Minas Gerais e do vizinho estado do Rio de Janeiro. As ferrovias funcionaram assim como importantes agentes de organização do território urbano – criando novas formas, demandas e infraestrutura – e do território regional – circulando pessoas, mercadorias e ideias, interligando lugares e viabilizando a expansão do próprio processo de ocupação. Essa é a temática tratada no presente artigo, tendo a Ferrovia D. Pedro II como objeto de pesquisa, o período 1875 a 1929 como recorte temporal, e a cidade de Juiz de Fora e sua região de influência como recorte territorial.
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