Manuseio de cateter venoso central de longa permanência em pacientes portadores de câncer

Autores

  • Gabriella Silveira de Souza Secretaria de Saúde do Distrito Federal
  • Priscilla Roberta Silva Rocha Universidade de Brasília
  • Paula Elaine Diniz dos Reis Universidade de Brasília
  • Christiane Inocencio Vasques Universidade de Brasilia

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.340

Palavras-chave:

cateterismo venoso central, cuidados de enfermagem, enfermagem oncológica, survey

Resumo

O acesso venoso central de longa permanência é amplamente utilizado durante o tratamento quimioterápico por minimizar a ocorrência de efeitos adversos e danos vasculares relacionados à vesicância e/ou potencial irritativo. Frente ao exposto, esta pesquisa teve como objetivo identificar as condutas de manipulação destes dispositivos, assim como a prevenção e tratamento das complicações relacionadas ao seu uso em pacientes portadores de câncer, empregadas por Enfermeiros de Centros de Alta Complexidade em Oncologia da região centro-oeste. Tratou-se de um estudo do tipo survey, com investigação direcionada por meio de questionário eletrônico, auto-aplicável com perguntas abertas e fechadas. A amostra foi constituída por nove enfermeiros, cinco com especialização em oncologia e oito em atuação na área há mais de cinco anos. Todos relataram a utilização de cateter totalmente implantado, técnica asséptica, punção com agulha tipo Hubber e rotina de heparinização a cada 30 dias. A Clorexidina Alcoólica à 2% foi a solução antisséptica mais citada (n=5), seguida pelo polvidine tópico (n=3) e álcool à 70% (n=2). Sete centros possuíam seus próprios manuais de conduta para manipulação do cateter e dois utilizavam as recomendações do Instituto Nacional do Câncer. Obstrução e infecção foram as complicações mais apontadas, e são também as mais estudadas internacionalmente. Os resultados indicaram para a importância do preparo da equipe de enfermagem, com adequado conhecimento técnico-científico, além disso, as condutas apontadas para a manipulação do dispositivo, assim como para prevenção e tratamento das complicações estão em consonância com o que vem sendo discutido e recomendado pela literatura internacional.  

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Biografia do Autor

Gabriella Silveira de Souza, Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Enfermeira graduada pela Universidade de Brasília. 

Priscilla Roberta Silva Rocha, Universidade de Brasília

Professora Assistente da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília

Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília

Paula Elaine Diniz dos Reis, Universidade de Brasília

Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.

Doutora em Enfermagem fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP.

Especialista em enfermagem oncológica pelo instituto Nacional de Câncer (INCA).

Christiane Inocencio Vasques, Universidade de Brasilia

Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília.

Doutora em Ciências pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP. Especialista em Enfermagem Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

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Publicado

2013-06-05

Como Citar

Souza, G. S. de, Rocha, P. R. S., Reis, P. E. D. dos, & Vasques, C. I. (2013). Manuseio de cateter venoso central de longa permanência em pacientes portadores de câncer. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro. https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.340

Edição

Seção

Artigos Originais